História da arquitetura contemporânea
1933: nascimento em Matosinhos- Porto, Portugal 1949-1955: estudos na Escola de Arquitetura da Universidade do Porto 1955-1958: trabalha como colaborador no escritório de Fernando Távora 1992: recebe o Pritzker Prize, instituído em 1979 pela Fundação Hyatt
Álvaro Siza
A compreensão da obra de Álvaro Siza pressupõe termos em mente a importância do tempo e do movimento como elementos de percepção espacial, a geometria como revelação do ambiente geográfico, a adequação ao entorno urbano, a escala e a repetição como símbolos do coletivo.
Desde suas primeiras obras, explora a relação entre o projeto e a natureza, considerando-os complementares um ao outro. Segundo sua auto-definição, é um arquiteto conservador e tradicionalista, na medida em que crê numa evolução da arquitetura não-súbita, que se dá de acordo com o acumular da experiência e com o significado de cada trabalho.
Estudou de 1949 a 1955 na Escola de Belas Artes do Porto, período de implantação do Movimento Moderno, quando a ditadura de Salazar estava sendo derrotada na tentativa de se impor modelos culturais. Seu mestre Fernando Távora participou dos CIAMs e assistiu aos debates que o extingüiram e proporcionaram o surgimento do Team X. Assim, a arquitetura de Távora evoluiu rapidamente para um radicalismo moderno, em sintonia com o pensamento de muitos arquitetos europeus, ficando a obra de Siza extremamente marcada pela influência de Fernando Távora. Outra influência marcante está em sua importante experiência como artista plástico, usando de materiais, texturas, luzes e cores.
Sua arquitetura revela uma grande moralidade, aceitando a individualidade, a singularidade, a subjetividade como incentivos à criação.
Segundo Nuno Portas, pode-se dividir seu trabalho em duas fases:
• uma primeira marcada pela integração contextual; • uma segunda