história cidade do porto
Há muito, muito tempo, quase nos primórdios da civilização, havia um lugar ao qual chamaram
Porto por ser de paragem obrigatória às gentes que viajavam no país. Nesse lugar havia um rio chamado Douro por ter em si muitas e belas riquezas.
A terminologia da palavra aponta para portus, a porta, topónimo que traduz a vida comercial e o desejo de um povo pioneiro na descoberta do desconhecido
A constituição das suas origens como cidade data de 417.
Ao longo dos séculos foram vários os seus governantes, citando-se entre outros os Suervos, os
Godos, e mesmo os Mouros que por aqui passaram até ao reinado d’El Rei D. Afonso I, de cognome o Católico.
Nas vicissitudes da Reconquista conhece por várias vezes a destruição.
Depois de ter sido nomeada bispado e ter sido entregue a D. Hugo o burgo foi sempre crescendo, quer dentro dos muros, quer nas imediações da cidade. Estendendo-se pela Ribeira até à praia onde desembarcavam e embarcavam mercadorias. Trepando em direcção ao burgo, lá no alto, seguindo os traçados que rumam a Braga, a Guimarães e Trás-os-Montes e ao Olival.
A crescente importância económica do burgo episcopal começa a despertar a cobiça dos poderosos e com eles a dos reis. E as lutas começam. As disputas entre reis e bispos pelo controlo dos recursos da cidade, nomeadamente dos rendimentos da actividade portuária permanecem até ao reinado de D. João I, quando acordou com a Mitra a passagem definitiva do senhorio.
Entretanto a cidade continua a crescer e é no reinado de D. Afonso IV que é mandado edificar uma cinta de muralhas destinadas a proteger o pequeno burgo, esses muros ou muralhas que circundavam e defendiam o velho burgo portucalense existiam ainda no século XVII, da sua constituição faziam parte as portas: a Porta dos Carros, de Santo Elói, do Olival, da Esperança, do Sol e a
Porta Nobre . No seu percurso a porta principal era o Arco de Vandoma, situado a nascente do citado burgo e a encostar no largo