historiografia
UFPE
Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFCH
Licenciatura em história, 2° Período – Noite
Fichamento: Lugares para a história (Arlette Farge)
Acadêmico: Raul Duarte Ferraz
Professora: Regina Beatriz
Disciplina: Historiografia
"Na multiplicidade atual das vias que se oferecem ao historiador, há aquelas que não têm necessariamente nome." (Introdução, Página 7)
"Certamente não é novidade para um historiador preocupar-se com os laços de seu discurso com a sociedade em que o inscreve [...]" (Página 7)
“Bem antes dele (se referindo a Michel de Certeau), Marc Bloch tinha sublinhado reiteradas vezes a importancia de ser curioso quanto aos problemas que agitam o mundo, de colocar questões pertinentes para a comunidade científica, de ‘unir o estudo dos mortos ao tempo dos vivos’” (Página 7-8)
“Ler Michel Foucault ajuda a efetuar este trabalho (referindo-se ao metiêr do historiador); ele vai a contrapelo das ideias feitas e dilacera as certezas; [...]” (Página 8)
“[...] o debate sobre a objetividade do historiador também tem uma longa história, evocada em numerosos trabalhos, e sua persistência mostra claramente que a tensão que se instaura entre a necessidade de verdade, de resultados seguros e a elaboração de pontos de vista que interessem à comunidade social faz parte da essência da história.” (Página 8)
“[...] há lugares para a história que permitem confrontrar o passado e o presente interrogando de outra forma os documentos e os acontecimentos, buscando articular o que desaparece com o que aparece.” (Página 9)
“Mantendo, no entanto, a íntima convicção de que é paradoxal interrogar o relato histórico sobre o porvir.” (Página 9)
“ ‘A história tenta fazer aparecer todas as descontinuidades que nos atravessam’ (Foucault)” (Página 10)
“A busca da descontinuidade obriga a um deslocamento intelectual” (Página 10)
“Os acontecimentos e os fatos (tais como a violência ou a guerra, por exemplo) cortam