Historiografia Escola dos Ananles

1193 palavras 5 páginas
A Revolução Francesa da Historiografia: A Escola dos Annales (1929-1989), de Peter Burke, 116pgs. Editora UNESP, 2ª edição. Peter Burke.
Introdução
Neste primeiro capitulo Peter Burke busca explicar como funcionava o antigo regime de se fazer história, que Lucien Febvre e Marc Bloch os fundadores da chamada Revolução Francesa da Historiografia, tentavam derrubar. Desde os tempos da antiguidade a história vinha sendo narrada através de acontecimentos político e militares, e só na época do Iluminismo esta narrativa foi questionada. Por volta do século XVIII alguns escritores e intelectuais da Europa começaram e se preocupar com a “história da sociedade”. Uma história que não se limitava a guerras e à política, mas preocupava-se com as leis e o comércio, a moral e os “costumes”, temas que haviam sido o centro de atenção do famoso livro de Voltaire Essai sur lés moeurs. Com o passar dos séculos outros fatores contribuíram para a ruptura com a velha narrativa histórica: o surgimento da Sociologia e a intervenção de economistas e a história feita nos Estados Unidos surge uma Psicologia Histórica construída através de uma cooperação interdisciplinar o que chamou a atenção de Febvre e Bloch.
Fundação dos Annales Foi em 1929, na França que surgiu a revista Annales d’histoire Economique Et Sociale,seus fundadores foram Lucien Febvre um especialista no século XVI e o medievalista Marc Bloch,este grupo de intelectuais se preocupavam com a história da sociedade e não somente com a política e a elite,mas sim com os costumes a moral o todo e não somente partes da história. Marc Bloch e Lucien Febvre freqüentaram a École Normale. Bloch se interessou pela política contemporânea, mas preferiu se aprofundar em história medieval. Assim como Febvre, Bloch também demonstrava interesse pela geografia histórica. E ainda acreditavam que a história deveria ser construída de maneira interdisciplinar.
Era de Braudel A Era de Braudel é de grande colaboração para o

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