historilogia

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[Há certas situações que nos levam a questionar nossos posicionamentos. Adotamos então uma postura reflexiva. Questionamos, pois algumas sensações novas nos ocorrem e são altamente desejáveis, logo nossos desejos: "será que este caminho é o correto?"

O questionamento do caminho sempre ocorre. É muito difícil que consigamos ser estóicos ao ponto de não nos influenciarmos por nenhum movimento ambiental, que nada nos remova do centro. Nestas horas, ficamos momentaneamente dispersos, equívocos, sonhadores.

Embora seja sedimentado que tudo é fruto de desejos ou impulsos que não temos nenhum controle na maior parte do tempo, não há congruência da ciência ou razão com nossa emoção, o íntimo. É claro que se o desejo é consciente, racional, lentamente cultivado por dias, há um certo controle e também uma grande vontade de realiza-lo. Mas o desejo inicial ainda é alvitre de uma sensação subjetiva que quer um fim, quer fenecer para se completar. Somente com a conjugação do complemento, o desejo se torna uno com teu alvejado e nos inundamos com a satisfação do objetivo alcançado.O que já sabemos, desde que começamos este duro aprendizado de ser humano, que nem sempre conseguimos o que almejamos, embora queiramos com a máxima de intensidade. E que dói, martiriza, incomoda quando nós o almejamos, e escapa de nosso alcance por "n" fatores ou motivos que, também, fogem do nosso controle.

E quando o desejo parece retumbar em um enorme questionamento ético? "É justo fazê-lo?", "Eu devo ou não devo?", "Vou ferir alguém, vou sair ferido?". Enfim, sabemos conscientemente, racionalmente, que temos algumas opções e quase nenhuma é boa o suficiente para que ninguém se machuque. Este é o momento sob o qual gostaria de deitar os olhos.

Não há resposta padrão para tais perguntas. Não há receita, não há tendência. Ou há, mas são caminhos já trilhados, mapas de tesouro já gastos e que há muito tempo foram desenterrados. Estas respostas, que são ofertadas de forma desinteressada

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