Historico
Em meados dos anos 60 houve uma profunda erosão do Serviço Social tradicional em diversos países, o qual motivo da época era a crise do capitalismo. Começaram a surgir mo-vimentos reivindicatórios das classes que se opunham a burguesia, até mesmo a categoria do Serviço Social. Assim sendo, o Serviço Social começa a ter um pensamento crítico, desvincu-lando-se das vertentes psicológicas e a igreja.
O objetivo do Movimento de Reconceituação do Serviço Social, nada mais foi do que a união dos países latino-americanos a uma recusa do imperialismo americano, e uma renova-ção profissional contra o conservadorismo.
Dentre as conquistas e proporções que a Reconceituação teve foi, por exemplo, permi-tir ao Serviço Social se aproximar de um aspecto crítico das ciências sociais; explicitar a tão necessária dimensão política na ação do profissional; a influência de diversas fontes de co-nhecimento; e a mais significativa de todas que é o poder de planejar e pesquisar as políticas sociais além de as executar.
Porém, no Brasil, a Reconceituação se diferenciou dos demais países da América Lati-na, pois foi no sentido de se incorporar na lógica desenvolvimentista. Somente na década de 1970, o Serviço Social no Brasil vai obter uma ruptura radical com o tradicionalismo. Mas foi com a ditadura, e as suas manifestações das classes subalternas, ou seja, da classe trabalhado-ra e estudantil, que o Serviço Social começou a renovação na profissão. Assim se deu o início do Serviço Social crítico.
ETAPA 2 – PASSO 3
O Serviço Social com a confiança em se ajustar a um governo imprescindível e mo-dernizador procurou se adequar a sua metodologia e seus cursos de formação para atender as necessidades locais, seguiu fielmente as propostas dos seminários, que foi se modernizando lentamente, transportaram para o serviço Social uma nova metodologia trazendo mudanças importantes, podemos destacar os quatro seminários de teorização do Serviço Social: Semi-nário de Araxá