Historico da Embriologia
Os primeiros estudos embriológicos registrados estão nos livros de Hipócrates de Cos, o famoso médico grego (cerca de 460-377 a.C.) conhecido como o Pai da Medicina. A fim de se compreender como o embrião humano se desenvolve, ele recomendou: pegue vinte ou mais ovos e os ponha para chocar por duas ou três galinhas. A cada dia, a partir do segundo dia de incubação, retire um ovo, quebre-o e o examine. Você descobrirá exatamente o que eu digo, a natureza da ave pode ser comparada à do homem. Aristóteles de Estagira (cerca de 384-322 a.C.), filósofo e cientista grego, escreveu um tratado de embriologia no qual descreveu o desenvolvimento do pinto e de outros embriões. Aristóteles é reconhecido como o Fundador da Embriologia, apesar de ter difundido a ideia de que o embrião se desenvolve a partir de uma massa amorfa, descrita por ele como uma "semente pouco misturada com uma alma nutritiva e todas as partes corpóreas". Esse embrião, acreditava ele, surgia do sangue menstrual após ativação pelo sêmen masculino. Claudius Galeno (cerca de 130-201 a.C.), médico grego e cientista em Roma, escreveu um livro intitulado Sobre a Formação do Feto, no qual descreveu o desenvolvimento e a nutrição dos fetos e as estruturas que hoje co-nhecemos como alantóide, âmnio e placenta. O Talmude contém referências a respeito da forma-ção do embrião. O médico judeu Samuel-el-Yehudi, que viveu durante o segundo século d.C., descreveu seis está-gios na formação do embrião a partir de uma "coisa amorfa, enroscada", até uma "criança cujos meses foram completados". Os sábios do Talmude acreditavam que os ossos e tendões, as unhas, a medula e o branco do olho eram derivados do pai, "o qual semeia o branco", mas a pele, a carne, o sangue e o cabelo eram derivados da mãe, "a qual semeia o vermelho". Essas versões estavam de acordo com os ensinamentos de Aristóteles e Galeno (Needham, 1959). A Embriologia na Idade Média, o desenvolvimento da ciência foi lento durante o