Historico alimentos transgenicos
Desde sempre os agricultores fazem uma selecção dos alimentos, escolhendo as melhores sementes de forma a obter uma melhor colheita, mais abundante e de melhor qualidade.
Híbridos entre diferentes variedades já eram conhecidos desde o séc. 16, quando agricultores seleccionavam plantas com maior rendimento e com maior resistência a pragas e doenças. O mesmo tem sido feito com as espécies animais domesticados pelo homem para a produção de carne, leite e outros produtos para a actividade como transporte, o trabalho agrícola e outras.
Esta selecção só foi possível pois certas características seguiam um padrão estatístico, indicando a presença de unidades de hereditariedade. Foi esta selecção não natural que estabeleceu as bases para a moderna biotecnologia.
Em 1865, Gregor Mendel (1822-1884), demonstra a existência dos genes. A relação entre o ácido desoxirribonucleico (DNA) e os genes só seria estabelecida em 1953 por Francis Crick (1916-) e James Watson (1928-) quando descobriram como o DNA direcciona o desenvolvimento e o crescimento de todos os organismos.
A partir daí, iniciaram-se trabalhos para transferir genes, ou segmentos de DNA, de um organismo para outro, o que se tornou possível nos anos 80, com o aprimoramento da tecnologia do DNA recombinante (que permite obter fragmentos de DNA específicos e inseri-los em locais determinados do genoma). Essa tecnologia levou a obtenção dos primeiros organismos geneticamente modificados (OGMs): plantas, animais e microorganismos nos quais foram introduzidos (ou removidos) trechos de DNA.
Quando o genoma de um organismo é alterado pela inserção de segmentos de DNA exógenos, ou seja, de outro organismo, o novo ser é denominado transgênico.
As plantas transgênicas nada mais são que as espécies e variedades tradicionalmente cultivadas, às quais foram acrescentados um ou mais genes, introduzidos através das técnicas de transformação genética.
A obtenção de plantas