historias das ideias politicas
II hal ÍS History?
Sumário
( apa: Sábat
Diagramação: Mario Roberto Corrêa da Silva
Revisão tipográfica: Cleber Félix
I. O historiador e seus fatos
11
II. A sociedade e o indivíduo
31
III. História, ciência e moralidade 51
IV. A causa na história
75
V. História como progresso
93
VI. O alargamento do horizonte 113
Direitos desta tradução reservados à
E D I T O R A PAZ E T E R R A S.A.
Rua André Cavalcanti, 86
Fátima, Rio de Janeiro, RJ
1982
Impresso no Brasil
Prínted In Brazil
I. O HISTORIADOR E SEUS FATOS
, Que é história? Para que ninguém pense que a pergunta é sem sentido ou supérflua, farei referência neste texto a duas passagens que apareceram, respectivamente, na primeira e na segunda publicações da
Cambridge Modern History. Citarei Acton no seu relatório de outubro de 1896 para os membros do Conselho da Cambridge University Press sobre o trabalho que ele se comprometera a dirigir:
"É uma oportunidade única de registrar, da maneira mais útil para o maior número, a abundância de conhecimentos que o século
XIX está em vias de legar... Pela divisão criteriosa do trabalho, deveríamos ser capazes de fazê-lo e levar ao conhecimento de todos o documento mais recente e as conclusões mais amadurecidas da pesquisa internacional. Não podemos ter nesta geração a história definitiva, mas podemos dispor da história convencional e mostrar o ponto a que chegamos entre uma e outra, agora que todas as informações estão ao nosso alcance e que cada problema tem possibilidade de solução."
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1 The Cambridge Modern History: its origin. authorship andproduction, 1907, pp. 10 12.
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Quase 60 anos mais tarde, o professor Sir George Clark, na sua introdução à segunda Cambridge Modern History, comentou sobre a convicção de Acton e seus colaboradores de que um dia seria possível produzir "a história definitiva", e continuou:
"Historiadores de uma