HISTORIADORES ROMANOS

HISTORIADORES ROMANOS
Júlio César primeiro dos grandes memorialistas romanos a deixa uma obra de real importância. Dedica-se a vida publica desde muito cedo, e aliando a política a intensa, atividade militar, se ocupou dos mais elevados cargos, chegando a cônsul, triúnviro e ditador e participou na qualidade de general de guerras. Das guerras que vem tanto assunto para suas obras. A guerra da Gália que narra seis dos nove anos de luta, apesar da aridez do assunto, Júlio César se revela um verdadeiro repórter. Algumas pequenas contradições, Júlio César se valeu de documentos e confiou na sua própria memória.
Acusa-se muitas vezes o autor de ter deformado alguns fatos para ressaltar a importância de sua pessoa. Já a obra de Júlio César, comentários sobre a guerra civil, não é mais contestada em sua autoria: o estilo e a linguagem tem todas as características do autor, compondo de três livros, a obra não chegou a ser concluída, no terceiro livro, César narra como foi feito ditado, o livro termina com a descrição do assassino de Pompeu, no Egito. Ao compor esse livro de caráter político ele tenta justificar a usurpação do poder, despertando simpatia e procurando congregar forças.
Salústio foi até certo ponto inovador, por explicar psicologicamente os fatos, procurando as causas dos acontecimentos nos defeitos e vícios humanos, por preocupar-se com problemas sociais e por empenhar-se em ser uma espécie de filosofo da ação histórica. Escreveu sobre como o ser humano deve procurar a gloria por meio da inteligência e exemplifica com seu caso pessoal: abandonara a vida pública e refugiara-se no otium para consagrar-se á história. A narrativa histórica de Salústio, nas duas obras – e o fato pode também ser observada nos fragmentos das historias – é ponteada de digressões, descrições, discursos, cartas e retratos onde o escritor se esmera revelando seus dotes literários.
Tito Lívio ele vai ser o principal representante da historia de Augusto. Outras obras foram