Historiadores condenados a reescrever a História
(ENADE 2005 adaptado) OS HISTORIADORES ESTÃO CONDENADOS A REESCREVER CONTINUAMENTE A HISTÓRIA. QUANDO, COM RELAÇÃO A UM DETERMINADO TEMA E/OU PERÍODO HISTÓRICO, IMPÕE-SE UMA NOVA ABORDAGEM, UM NOVO PARADIGMA SE CONSTITUI ATÉ SER, POR SUA VEZ, CONTESTADO POR OUTRO, E ASSIM SUCESSIVAMENTE.
Dentre tantas coisas que poderíamos citar, a que mais facilita a nossa compreensão, é pensar no historiador como aquele que faz uma ponte entre o passado e o nosso tempo presente nos trazendo uma maior compreensão de como era o cotidiano, a política, o social em épocas passadas. Nos explica que, se hoje podemos desfrutar do “progresso”, por exemplo é porque algo vinha sendo aperfeiçoado para chegar ao nosso tempo presente da forma como conhecemos.
Muitos costumes que temos vieram da chamada Idade das Trevas, muitas peças de roupas que usamos também, pois a moda faz uma releitura para adaptar ao nosso tempo. Citando algumas peças temos: roupas íntimas, calças compridas, blusas com babados na gola e punho, bolerinhos, camisas com botões. O simples fato de levarmos o garfo a boca nos remete a Idade Média pois foi um utensílios criado nesta época. Muitos dizem que ao estudar História vamos somente relembrar o descobrimento do Brasil, repassar datas comemorativas importantes do Brasil e do mundo, mas o engano é enorme. Ao contar e recontar a História, cada historiador tem uma forma de se colocar diferente de outro, prova disso está na Bíblia, onde os Evangelhos de Matheus, Marcos, Lucas e João contam a mesma história, mas de formas diferentes. Quando nos empenhamos em contemplarmos o passado, a nossa visão de futuro é ampliada, o conhecimento adquirido nos dá mais segurança para avançarmos. E se for preciso fazer uma nova releitura dos acontecimentos passados, teremos uma compreensão cada vez melhor, mais