Historia
O humanismo, estudo da antiga cultura greco-romana, está na origem do Renascimento e surge na Itália no século XIV. É favorecido pelo progresso econômico das cidades italianas, dominadas por uma rica burguesia, interessada nas letras e nas artes. Seus principais centros são Florença, Veneza e Roma e os primeiros grandes representantes, Francesco Petrarca (1304-1374) e Giovanni Boccaccio. O humanismo desenvolve-se de modo notável e atinge o apogeu na Itália, no século XV, em razão de fatores como a proteção dos mecenas (papas, bispos, reis, príncipes e banqueiros que reúnem obras clássicas, amparam os estudiosos da literatura grega e latina, fundam bibliotecas e embelezam seus palácios e igrejas); a fuga dos sábios bizantinos, grandes conhecedores da cultura clássica, para a Itália e a invenção da imprensa. Seus principais nomes nesse período são Erasmo de Roterdã e Thomas Morus (1478-1535).
O Renascimento italiano é favorecido ainda, além dos fatores determinantes do humanismo, por uma tradição clássica, já que o país abrigou o centro do Império Romano, e pelo crescimento econômico das cidades italianas. Grandes mestres do Renascimento italiano são Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael, Ticiano e Tintoretto. Entre os escritores, destaca-se Maquiavel.
O Renascimento marcou o início dos tempos Modernos no plano cultural. Começou nos fins da Idade Média e atingiu a plenitude entre os séculos XV e XVI. A denominação Renascimento foi resultado da preocupação dos homens que viveram esta evolução cultural, em aproximar a