HISTORIA
Gomes conta que no ano de 1818 a colônia enriquecia e prosperava e que havia ocorrido grandes mudanças de hábitos no Rio de Janeiro e “mesmo empobrecida, restava à corte portuguesa celebrar e aproveitar o clima ameno do Rio de Janeiro” (Cf. GOMES, 2007, p.293). Gomes diz que toda essa calmaria26 dois anos mais tarde teria fim com acontecimentos inesperados dos dois lados do atlântico fazendo D. João reassumir/voltar para Portugal.
O autor fala sobre a pompa dos festejos do casamento de Leopoldina com D. Pedro em contraste as dificuldades vividas pela corte no Brasil onde:
“D. João VI continuava cada vez mais endividado e dependente da emissão de moedas do Banco do Brasil e das listas ‘voluntárias’ de doações que os ricos de terra se dispunham alegremente a subscrever, em troca de favores, privilégios e honrarias” (Cf. GOMES, 2007, p. 296).
Ele também descreve a modesta sede do vice-reino que foi convertido em Paço Imperial e que foi presente do traficante de escravos Elias Antônio Lopes.
.Gomes fala sobre o dia da coroação de D. João VI no ano de 1818 “como havia feito ao chegar ao rio, em 1808, caminhou novamente no Paço até a capela real, acompanhado pelos membros da nobreza e os embaixadores estrangeiros” (Cf. GOMES, 2007, p. 300).
25. PORTUGAL ABANDONADO
Esse capítulo é dedicado a mostrar as dificuldades sofridas pelo Estado português após a partida da família real para o Brasil em que o autor diz:
“De um lado do Atlântico, ancorada na Europa cansada de guerra, havia uma metrópole amorfa, empobrecida e humilhada pela longa ausência do rei. Do outro, uma ex-colônia que, no mesmo período e pela mesma razão, havia mudado, enriquecido, prosperado e agora contemplava o futuro com esperança e otimismo” (Cf. GOMES, 2007, p. 305).
Gomes conta que os treze anos da permanência de D. João VI no Rio de Janeiro foram de grande sofrimento27 para o povo português desde a sua partida no dia 29 de novembro de 1807.
O general