Historia
Como as viagens, ao longo dos séculos XV e XVI aumentaram consideravelmente, os Europeus alargaram o conhecimento que tinham de si mesmos e do resto mundo, tomando consciência do resto dos povos e culturas existentes pelo globo.
As relações que se estabeleceram foram de diferentes naturezas e, por isso, deram aso a diferentes significados e consequências.
No continente africano, os Europeus encontraram, pela primeira vez, populações de cor negra (maioritariamente, em regime tribal), que eram seminómadas e viviam da caça, da pesca, da pastorícia e de uma agricultura primitiva. Os Europeus acreditavam que estas civilizações eram atrasadas e bárbaras e que necessitavam de serem civilizados, ou seja, na altura isso significava cristianizar, muito devido ao seu atraso material, à estranheza física e à barbárie de alguns dos seus modos de vida. Os padres missionários, em especial os jesuítas, foram, então, companheiros dos descobridores.
Contudo, a fixação em território Africano até então desconhecido não foi grande, notando-se mais apenas em certas feitorias comerciais do litoral e alguns casos isolados do interior.
O maior impacto cultural realizou-se através da escravatura, cujo tráfico começou no século XV.
Sendo que a escravatura já era praticada entre as tribos, os portugueses aproveitaram-no e começaram a traficar escravos para o reino (sobretudo, para serviços domésticos). A captura e comércio de escravos africanos intensificou-se após a descoberta e exploração do Brasil.
No continente Asiático, as relações tiveram início já na idade média, com as primeiras viagens dos descobrimentos. Os portugueses foram, no entanto, os primeiros a chegar, por mar, às regiões orientais e a iniciar um período de contactos mais frequentes e intensos.
Os europeus encontraram, no oriente, terras densamente povoadas, com grande variedade étnica e cultural, com civilizações como a hindu, a chinesa e a japonesa – civilizações muito bem estruturadas