historia
O Brasil foi dividido em 14 capitanias hereditárias, distribuídas em 12 capitães. Na costa brasileiro, predominava a tribo tupi, esta que vivia de caça, da coleta e da agricultura extensiva. Para eles, guerra tinha o sentido de montar sua identidade perante as outras tribos, tendo como princípio a aliança.
Foi em meio a esse universo que se iniciou a colonização europeia. Os primeiros contatos entre indios e europeus foi marcado pelo escambo que era a exploração dos indígenas para a extração do pau-brasil, mão de obra para lavouras, etc.
Posteriormente, a segunda metade do século XVI foi caracterizada pelas chamadas “guerras justas” contra os nativos, onde várias aldeias foram dizimadas e a escravização de vários indigenas.
Mais tarde, em 1570, a escravidão indigena foi regulamentada. Assim, nas plantações e engenhos do nordeste, predominava os indios, sendo quase inexistente o cativo africano. Só no século XVII que o numero de escravos africanos ultrapassou o de indigenas.
Levando-se em conta as dificuldades economicas da metropole durante a segunda metade do seculo XVI e a pobreza dos primeiros colonizadores, talvez se possa afirmar que uma das precondições para a montagem da economia colonial brasileira, foram as guerras contra os nativos, que aos poucos se apoderavam de homens e elementos básicos para a agricultura.
Na segunda metade do século XVI, as guerras alimentavam um mercado de cativos cada vez mais amplo.
A distribuição desigual da terra
Uma vez aqui, a distribuição de homens e terra se deu de maneira desigual. Enquanto um oleiro recebia a sua terra a partir da renda paga, um nobre recebia bem mais.
Algo semelhante aconteceu com a distribuição dos cargos administrativos das vilas, que eram de extrema importância para a colônia, onde os cargos de fiscalização, por exemplo, ficavam nas mãos da elite senhorial.
Em 1670, uma entre cada três pessoas que partipavam do mercado de engenhos e terras,