historia
Os casos mais conhecidos são as irmãs Amala e Kamala, encontradas na Índia em 1920. Ambas se alimentavam de carne crua ou podre, emitiam ruídos ao invés de utilizarem linguagem, andavam apoiadas nos quatro membros, usavam os cotovelos para trajetos curtos e não apresentavam sinais de afetividade. Veja o trecho de um artigo científico de resenhas que trata do desenvolvimento da linguagem humana: Em 1920, chamado por um vilarejo a sudoeste de Calcutá para exorcizar fantasmas, o reverendo Singh teria descoberto que os “fantasmas” não passavam de duas meninas, que dormiam, comiam e, enfim, viviam para todas as finalidades com um grupo de lobos. Tendo‑as seguido até a toca em que moravam, Singh teria cavado um buraco até resgatar as duas crianças.
A mais velha teria por volta de oito anos e a mais nova, um ano e meio. O reverendo as levou para viver no orfanato que administrava juntamente com sua esposa, e protegeu as crianças da curiosidade da imprensa e da ciência enquanto pôde. Mas ele próprio coletou e registrou muitas informações sobre as meninas.
Segundo ele, elas não tinham senso de humor, tristeza ou curiosidade e nem senso de ligação afetiva a outras pessoas. Elas nunca riam; e as únicas lágrimas derramadas pela mais velha, Kamala, aconteceram na ocasião da morte de sua pequena irmã, devido a uma grave diarreia causada por uma infestação de vermes.
Para o casal Singh, embora se parecesse fisicamente com qualquer outra criança de oito anos, Kamala se comportava como um bebê de um ano e meio. Mas, apesar de seu silêncio,