historia

Resumo Os diversos actos de culto exigem a construção de dependências e edifícios próprios e a abundancia de tarefas construtivas e os estímulos da arquitectura pagã dão origem à variedade e à evolução rápida e regionalmente diferenciada da arquitectura paleocristã. Foi Constantino, com as suas edificações em Roma, Constantinopla e Terra Santa, que deu inicio à edificação monumental das igrejas. Os temas principais que ocuparam a arquitectura cristã são a basílica e o edifício central. Nas primeiras basílicas romanas, das quais são exemplo as igrejas episcopais de San Giovanni in Laterano (313) e a de São Pedro (324), definiu-se da melhor maneira um tipo de basílica: - Um corpo longitudinal com 5 naves: - A nave central é a mais alta - Um transepto que se abre em prolongação da nave central em uma abside semicircular, onde estão o altar, os lugares do clero e o trono episcopal, e cujo acesso é dado por um arco de triunfo; - As naves do corpo longitudinal são separadas por arcadas de colunas, colunatas;
Este enorme recinto rege-se pelo princípio da subordinação e orientação de todas as suas partes para a abside, a qual constitui o centro do culto. - A gradação da altura e largura das naves, a avenida santuária da nave central e a luz que incide só de cima separam pela claridade a nave principal e o transepto dos recintos laterais mais escuros, - Nenhuma parte do recinto descansa em si mesma e nenhum membro é autónomo: - As arcadas estão subordinadas à parede e são parte integrante da mesma, essa união com o plano dá às colunas uma aparência menos plástica e faz a parede parecer mais fina e sem peso. O revestimento de mármore de cores e mosaicos contribui à transcendência do recinto. - O exterior carece de ornamentação e está articulado apenas pelo ritmo das janelas e as alturas das naves. - A sucessão dos corpos do edifício está reforçada pelo vestíbulo (nártex) e o pátio à entrada, rodeado de galerias de arcadas (átrio).