historia
TEORIA ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO
Ao final da década de 1950, a Teoria das Relações Humanas – experiência tipicamente democrática e americana – entrou em declínio. Essa primeira tentativa sistemática de introdução das ciências do comportamento da teoria administrativa através de uma filosofia humanística a respeito da participação do homem na organização gerou uma profunda reviravolta na Administração. Se, de um lado, combateu profundamente a Teoria Clássica, por outro lado não proporcionou as bases adequadas de uma nova teoria que a pudesse substituir. A oposição entre Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas criou um impasse dentro da Administração que mesmo a Teoria da Burocracia não teve condições de ultrapassar. A Teoria Estruturalista representa um desdobramento da Teoria da Burocracia e uma leve aproximação á Teoria das Relações Humanas. Representa também uma visão extremamente crítica da organização formal. O movimento estruturalista foi predominantemente europeu e teve um caráter mais filosófico na tentativa de obter a interdisciplinariedade das ciências. Parte do conceito de estrutura (do grego struo= ordenar) como uma composição de elementos visualizadas em relação á totalidade da qual fazem parte. As partes são reunidas em um arranjo de natureza estruturada e tornam-se subordinadas ao todo (estrutura) e qualquer modificação numa das partes implica modificações nas demais partes e nas relações entre elas. O conceito de estrutura, em essência, equivale ao conceito de sistemas, conforme veremos adiante.
2. Origens da Teoria Estruturalista
As origens da Teoria Estruturalistas na Administração foram as seguintes:
2.1 A oposição surgida entre a Teoria Tradicional e a Teoria das Relações Humanas – incompatíveis entre si – tornou necessária uma posição mais ampla e compreensiva que abrangesse os aspectos que eram considerados por uma e omitida pela outra e vice-versa. A Teoria Estruturalista pretende ser uma