Historia

FACULDADES JK – PSICOLOGIA ALUNA: Jackelyne Dantas TURMA: Rad 05 NC

O entendimento e a forma de lidar com a doença mental têm variado ao longo do tempo e parece estar tanto relacionado com os avanços da ciência como também com os valores e as crenças de uma época e local. Mas antes de falar sobre saúde mental devemos entender o que é saúde. Antigamente, doença era a consequência da desobediência ao mandamento divino, era causada pelos pecados humanos. Atualmente, ainda temos a interferência de algumas crenças nesse conceito. Porém, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) "Saúde é o estado do mais completo bem–estar físico, mental e social e não apenas a ausência de enfermidade". Outro fator importante, após distinguimos saúde e doença, é o conceito de homeostase: processo através do qual um organismo mantém as condições internas constantes necessárias para a vida. Para que haja um adoecimento, é necessário que se quebre a homeostase, ou seja, haja algum tipo de crise, que pode ser de ordem interna ou externa, algum evento no meio ambiente ou no estilo de vida da pessoa que seja o agente causador do adoecimento. Em relação à saúde mental, outro paradigma é a classificação de normal e anormal. A forma de lidar com os doentes e de compreender e tratar as diferentes manifestações dos transtornos mentais também se alterou ao longo da história e de suas transformações culturais e sociais. Essa classificação faz com que o “diferente” não seja aceito e acabe sendo até mesmo recriminado e escondido.
A psicanálise utiliza-se do diagnóstico acolhendo o sujeito por algum tempo para, depois de muita escuta clínica, diagnosticar. A psicanálise utiliza o recurso da hipótese diagnóstica para poder localizar a estrutura do sujeito, ou seja, neurótico, psicótico ou perverso. Essa é uma prática importantíssima para a classificação das doenças mentais, pois assim o diagnóstico e tratamento se tornam