Historia
A Presidente brasileira salientou, no entanto, que também há "um Brasil de grandes resultados" ao apontar o crescimento económico do país no segundo trimestre, de 1,5 %.
"Não podemos aceitar que uma capa de pessimismo cubra tudo e ofusque o mais importante: o Brasil avançou como nunca nos últimos anos", constatou.
Rousseff defendeu a necessidade de se acelerar o "ciclo de mudanças" ao apontar que o "povo quer, o Brasil pode e o Governo está preparado para avançar" neste sentido.
"Apesar da delicada conjuntura internacional, a nossa economia continua firme e a superar desafios. Falharam mais uma vez os que apostavam num aumento do desemprego, inflação alta e crescimento negativo. O nosso tripé de sustentação continua a ser a garantia do emprego, a inflação contida e a retoma gradual do crescimento", acrescentou.
A Presidente prometeu a manutenção do "equilíbrio fiscal, estímulo ao investimento e ampliação do mercado interno", recordando que este ano o Brasil registou 900 mil novas vagas de emprego e mais de 4,5 milhões desde o início da sua governação.
A polémica contratação de médicos estrangeiros, a maioria cubanos, para o programa "Mais Médicos", foi abordada por Dilma Rousseff, que defendeu que a "chegada de médicos estrangeiros, que estão a ocupar somente os lugares que não interessam e não são preenchidos pelos brasileiros, não é uma decisão contra os médicos do país, mas a favor da saúde".