historia
Contudo, para melhor compreender esse grupo de plantas, é preciso voltar no tempo e analisar como viviam suas ancestrais. Por volta de 360 milhões de anos atrás, no final do Período Devoniano e início do Carbonífero, o movimento das placas tectônicas promoveu sérias mudanças no clima da Terra: o clima quente e úmido, tornou-se muito frio e seco. Além disso, o nível do mar sofreu redução entre 100 e 200 metros. Nesse contexto, as plantas ancestrais das gimnospermas e angiospermas, as progimnospermas iniciaram sua jornada evolutiva.
A ancestralidade das progimnospermas com as fanerógamas atuais se comprova pela presença de uma estrutura chamada câmbio vascular bifacial – em outras palavras, um tecido que produz xilema e floema secundário. Esse é um detalhe interessante, porque o câmbio vascular bifacial só existe nas plantas produtoras de sementes, ou seja, gimnospermas e angiospermas.
Semente nua
Por meio das gimnospermas, pela primeira vez na história evolutiva das plantas, aparecem a semente e a flor. As flores desses vegetais são chamadas de estróbilos ou pinhas e são polinizadas pelo vento. Por serem mais primitivas que as angiospermas, as flores das gimnospermas não liberam a ferramenta necessária para atrair polinizadores -- o perfume. A palavra "gimnosperma" significa "semente nua" e essa denominação se deve ao fato dos óvulos e sementes ficarem expostos sobre as superfícies dos esporófilos, ou seja, sem a proteção do fruto, como ocorre com as angiospermas.
Esse grupo de vegetais foi o primeiro a conquistar, de forma definitiva, o