Historia
Uma particularidade da década de 1980 foi precisamente a busca de teorias que não apenas se constituíssem como alternativas à pedagogia oficial, mas que ela se contrapusesse. Foi então que surgiu a necessidade de construir pedagogias contra-hegemonicas, isto e, que em lugar de servir os interesses dominantes se articulassem com os interesses dominados. Após a conferencia da ONU realizada em Paris em setembro de 1990 quando foi reconhecido o fracasso de seu programa mundial de ação para o desenvolvimento dos países mais pobres do globo, formulado em 1981 generalizou-se a avaliação que atribuiu aos anos de 1980 o caráter de “década perdida”. Esse clima negativo se projetou também no campo educacional. Do ponto de vista da organização do campo educacional a década de 1980 e uma das mais fecundas de nossa historia, rivalizando apenas com a década de 1920 que teve como feito o grande marco da década que foi a criação da ABE, que desempenhou importante papel nas lutas educacionais ate a década de 1950. Foi nos anos de 1980 que surgiu a Associação Nacional de Educação (ANDE), Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED) e Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES) respectivamente em 1979, 1977 e 1978. Também nessa época surgiram os sindicatos, aglutinando em âmbito nacional os professores de diferentes níveis de ensinos e os especialistas nas diversas habilitações pedagógicas.
A partir da década de 1970 as entidades de professores das escolas publicas de 1 e 2 grau vão filiando-se a Confederações de professores do Brasil (CPB) em 1989 foi aprovado a mudança de nome para Confederação Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE). E foram incorporada a Confederação Nacional de Funcionários de Escola Publica (CONAFEP), a Federação Nacional de Supervisores Educacionais (FENASE) e a Federação Nacional de Orientadores