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Novos temas nas aulas de História

Começarei essa síntese, fazendo um breve resumo sobre o tema abordado na composição do primeiro capítulo, cujo aborda a importância do uso de biografias na sala de aula, que se justifica pelo apelo do gênero biográfico e pelo papel que pode desenvolver como representação do contexto histórico. No entanto, percebe-se que durante algum tempo as biografias foram deixadas de lado pelos historiadores, e igualmente na sala de aula, pois estas colocaram informações mais afastadas de uma sociedade como personagens principais, pois seria um conceito ultrapassado na História. Apesar disso, com a popularização de biografias e anônimos e historiadores, isso tem mudado e as memórias passaram a cada vez mais fazer parte do ensino de História nas salas de aula. Nota-se que as biografias permitem que acessemos os processos históricos por meio dos fragmentos deixados pelas pessoas. Eu acredito que ao estudar a biografia de um autor, passamos a compreender a sua vida e o que o motivou a seguir aquele determinado caminho ou linha do pensamento. Também este estudo é importante para que possamos entender os acontecimentos de determinada época e mais ainda, para que possamos perceber a grande contribuição que determinado autor deu e ainda dá no que se refere ao desenvolvimento da sociedade, seja social ou intelectualmente, onde nós professores possamos comparar os efeitos provocados por tais autores em tempos anteriores com o tempo atual e que também possam se inspirar neles para dar continuidade nas suas formações acadêmicas. Entretanto, com as mudanças que têm ocorrido no conceito das biografias no meio historiográfico, a biografia pode ser usada como documento histórico em sala de aula. Uma vez que, nos últimos anos, as biografias têm sido resgatadas como uma possibilidade de ter acesso a determinados períodos históricos através da experiência pessoal dos indivíduos. Ao contrário do que se fazia na história tradicional,