Historia e Evolução da Qualidade
A preocupação com a qualidade sempre existiu ao longo da história. De acordo com Maximiano (2000), a ideia de qualidade foi discutida primeiramente pelos filósofos gregos que pensaram no ideal de excelência que era para eles o ideal mais elevado. Para Algarte e Quintanilha (2000) a qualidade sempre esteve presente na vida do homem. Alguns artefatos encontrados em escavações arqueológicas mostraram que as pedras originárias das lavas vulcânicas eram escolhidas para a fabricação de armas. Na China Antiga (séc. 16 a.C. ao 11 a.C.), os produtos chamavam atenção por sua beleza e durabilidade conseguidos com rígido controle das oficinas. Na Dinastia Zhou (Séc. 11 a.C. ao 8 a.C.) produtos que não atendessem aos requisitos de norma eram proibidos de serem colocados a venda. Para Algarte e Quintanilha (2000) o controle de processo é muito mais antigo e abrangente que o controle da qualidade. As grandes obras arquitetônicas, como as pirâmides, foram possíveis graças a uma série de normas que conduzia o processo de forma eficiente. Havia um sistema de regras para extração, corte e polimento das peças preparadas a centenas de quilômetros do local da montagem, eram cortadas com precisão, numeradas e identificadas de acordo com o local em que seria feito o encaixe. Isso comprova a existência do controle de processos na história antiga da humanidade.
O CONTROLE DA QUALIDADE
Na década de 1930 surgiram os primeiros passos para a criação do Controle Estatístico da Qualidade (CEQ) o que tornou possível prever quando e como um processo de produção sairia do controle. O pioneiro das aplicações estatísticas ao controle de qualidade foi o americano Shewhart que em 1924, desenvolveu a carta de controle. Juntamente com as técnicas de amostragem de seus colegas Dodge e Romig, permitiram a realização da inspeção por amostragem. A medida que as indústrias cresciam, a responsabilidade pela qualidade dividia-se nos vários departamentos. Em 1951,