historia A
Se nos lembrarmos que foram os efectivos europeus que se deveu a colonização do Norte e Sul da África, da América Latina e da Austrália, mas também da América do Norte, então poderemos comparar a explosão populacional a uma explosão branca.
O primeiro facto a ter em conta ao analisarmos a explosão populacional diz respeito ao decréscimo da mortalidade;
Embora a mortalidade infantil permanecesse elevada e apesar do recuo da mortalidade ser mais tardio na Europa Oriental e Meridional, um facto é que a baixa mortalidade pôs fim ao modelo demográfico do Antigo Regime. Tal pode ser explicado por uma melhor higiene, uma melhor alimentação e pelos progressos da medicina.
No que se refere à melhor higiene, devemos considerar:
A nível individual: a mudança mais frequente de vestuário;
A nível público: a construção de esgotos e de instalações para abastecimento de água potável. De salientar, também, a utilização do tijolo nas construções, a substituir a madeira, que era pasto de ratos e doenças.
A disponibilidade de géneros, em quantidade e qualidade, e o progresso dos transportes surgiram como poderosos travões às crises de abastecimento e às terríveis fomes;
A medicina conheceu avanços decisivos. Difundiu-se a vacina antivariólica de Jenner e outras vacinas e soros que debelaram o tifo, a cólera, a raiva e a difteria. Operou-se com anestesia e praticou-se mais largamente a desinfecção e a anti-sepsia;
Todos estes progressos, permitiram aos Europeus contar com uma maior esperança de vida. Nas vésperas da Primeira Guerra Mundial e nos países mais tocados pela industrialização, 50 anos era a média de vida, o que significava um aumento de 10-15 anos em apenas meio