Historia medieval, queda do império romano e carlos magno.
A partir da análise dos textos de Gilvan Ventura da Silva e José Rivair Macedo, explicite os fatos internos e externos que contribuíram para a desagregação da porção ocidental do Império Romano?
Vemos a partir do século III, uma grande e progressiva crise nas estruturas sociais do Império Romano, paralelamente associadas com os abalos externos causados pelos povos considerados "bárbaros" que, consequentemente, será responsável pela fragmentação da unidade política romana, culminando assim, no desaparecimento definitivo do império.
O governo imperial, incapaz de gerir os conflitos sociais que começam a se apresentar no período do Baixo Império, junto com uma série de outros fatores, começamos a observar a partir deste ponto os fatores internos da desagregação da porção ocidental do Império Romano. Primeiramente, já no princípio do século IV, em 330, Constantino inaugura a nova capital construída na parte oriental do império, Constantinopla. Teodósio, o sucessor do trono dividiu, em 395, o território entre seus dois filhos Arcádio, que ficou com a parte ocidental, e Honório com a parte oriental. No século V, a capital da parte ocidental oscilou entre Roma, Milão e Ravena, portanto, podemos observar que já não encontramos um centro político estável. Também, a perda da autoridade dos poderes que lá estão constituídos devido a indefinição das regras de sucessão e das ações que são perpetradas pelos imperadores para tentar garantir a sobrevivência do Império, causou o descontentamento de importantes segmentos sociais. Os indivíduos, com isso, não se sentem mais parte integrante de uma coletividade que em outro momento reinava sobre o mundo, começando a se organizar a partir de relações pessoais independentes do estado, gerando uma união dos indivíduos em torno de um grande proprietário que desafia o governo imperial. De acordo com Gilvan Ventura da Silva (2001, p.70), "As ações que os indivíduos praticam contra a ordem estabelecida são em muitos