Historia medieval - inglaterra
Britânia Romana (43 d.C.- 409)
Julio Cesar já havia feito expedições na ilha sem muito sucesso devido às diversas revoltas na Gália que o obrigavam a voltar, mas o imperador Cláudio a fim de melhorar sua reputação organizou e enviou a expedição que transformou a ilha céltica na província romana da Britânia. Uma província complicada devido às incursões dos povos do norte da ilha (futura Escócia), que obrigava a manutenção de legiões na ilha que eram usadas como armas por pretensos usurpadores do trono imperial. Os Celtas, tradicionais habitantes da ilha vindos do continente, compartilhavam a mesma cultura original da Gália, atravessaram o canal da mancha pela ponta oeste da atual França, a Bretanha, que deu o nome romano a ilha. A ocupação romana praticamente apagou essa cultura, assim como na Gália, também na Britânia. Os Celtas foram empurrados para os atuais Gales e noroeste escocês e o druidismo, sua religião substituída pelo paganismo romano e posteriormente pelo cristianismo. Com a crise do Império Romano e as invasões germânicas as legiões abandonaram a ilha, que já era atacada à quase um século, para defender as províncias continentais no início do século V, assim os povos celtas libertaram-se dos romanos e foram progressivamente sendo conquistados pelos povos germânicos.
Heptarquia Anglo-Saxônica (séculos VI - IX)
Dentre os povos germânicos que invadiram o Império Romano ocidental, destacaram-se na Britânia os Jutos, os Anglos e os Saxões que formaram diversos reinos independentes, dos quais se destacam Kent (jutos), Anglia Oriental, Mércia, Nortúmbria (Anglos), Essex, Sussex e Wessex (Saxões) que guerreavam entre si pela supremacia no sul-nordeste da ilha. Esses reinos inicialmente pagões, assim como no continente, sucumbiram à missão catequizadora, o primeiro rei anglo-saxão foi batizado no final do século VI pelo primeiro bispo da Cantuária, recém-fundada primeira diocese da Inglaterra, o paganismo ainda