Historia Economica Geral Polanyi
Fichamento
No início do quarto capítulo, Polanyi defende que uma economia de mercado é dirigida apenas pelos preços do mercado e nada além disso. Dessa maneira, ele se contrapõe a atividade de fatores externos para organizar atividades economicas, defendendo um mercado sem interferências, auto-regulável. Em relação ao homem, Polanyi cita Adam Smith em seu pensamento que defende que a divisão do trabalho na sociedade dependia da existência de mercados ou, da “propensão” do homem de barganhar, permutar e trocar uma coisa por outra.” (p. 62-63), julgando errada a visão do homem como primitivo e estabelece que as divisões de trabalho se dão a partir do “sexo, geografia e capacidade individual” (p.63)
Ponalyi cita ainda Max Weber e expõe sua posição acerca da relação entre povos não civilizados e civilizados, defendendo a importância dos povos não civilizados na esfera econômica para os povos civilizados e afirma que “economia do homem, como regra, está submersa em suas relações sociais.” (p.65).
Polanyi diz também que Aristóteles diferencia a domesticidade da atitude de ganhar dinheiro, condenando o principio da produção visando o lucro e diz que "não é natural ao homem" pois é infinito e ilimitado.
Os sistemas econômicos eram pautados na reciprocidade desde o fim do sistema feudal e a busca por lucro não era, até então, visada. Houve, então, um processo de mudança.
Entrando no capítulo cinco, Polanyi afirma que "o controle do sistema econômico pelo mercado é conseqüência fundamental para toda a organização da sociedade: significa, nada menos, dirigir a sociedade como se fosse um acessório do mercado.” (p.77) e ainda diz que não é a economia que está inerente as relações sociais, mas as relações sociais estão atribuidas a economia. Dessa maneira, a economia mostra-se fator de grande importância para as convivências sociais.
Polanyi explica ainda o significado de alguns termos, como "mercado externo" e o define