Historia dos processadores
Na virada do século, fabricantes de processadores enfrentaram um problema. Para aumentarem a eficiência dos processadores, eles tradicionalmente aumentavam a velocidade dos mesmos, mas após fazerem isso por mais de 20 anos, a técnica começou a mostrar sinais de cansaço. Mais velocidade implica em mais calor, e os processadores começavam a exigir mecanismos de dissipação cada vez maiores.
A solução veio na forma dos processadores de múltiplos núcleos.
A diferença básica é que cada processador apresenta dois núcleos, agindo como dois processadores diferentes. "Os processadores com múltiplos núcleos permitem a divisão de tarefas, o que significa que os núcleos não precisam de uma grande velocidade para aumentar a eficiência do computador".
O surgimento dos processadores multinúcleo, tornou-se necessário principalmente devido à missão cada vez mais difícil de resfriar processadores singlecore com clocks cada vez mais altos; devido à concentração cada vez maior de transistores cada vez menores em um mesmo circuito integrado. E além dessa e outras limitações dos processadores singlecore, exite a grande diferença entre a velocidade da memória e do processador, aliada à estreita banda de dados, que faz com que aproximadamente 75 por cento do uso do microprocessador seja gasto na espera por resultados dos acessos à memória.
Na maioria dos processadores de mais de um núcleo, cada núcleo pode possuir sua própria cache e alguns casos realizam acesso direto e independente à memória principal, possibilita-se que as instruções de aplicações sejam executadas em paralelo, ou seja, cada processador realiza os cálculos de que é requisitado juntamente com o outro, ganhando desempenho. Outra vantagem do processamento em paralelo é a capacidade de cada processador ser responsável pela execução de um aplicativo, exemplo quando o usuário está executando algum arquivo de som e ao mesmo tempo executando a varredura do antivírus.
Essa vantagem é a sua