Historia dos interiores - crescimento dos bairros de subúrbio no pós-guerra
Resumo
Análise sobre o crescimento dos bairros de subúrbios americanos durante o período do Pós-Guerra, a decoração standardizada das construções de baixo custo e os ideais de vida associados a estes habitats, retratados e criticados na época por autores e cineastas. Iremos também analisar as novas tendências de arquitectos e designers de mobiliário que na época se insurgiam contra os estilos de vida normalizados dos bairros de subúrbio.
O Subúrbio Americano através do olhar de Escritores e Cineastas.
Nos anos 50 e começo dos anos 60, começava o êxodo do pós-guerra das cidades para os subúrbios. Veteranos da Segunda Guerra Mundial e da Guerra da Coreia procuraram casas de baixo custo longe dos espaços urbanos. Construtores e empreendedores, impulsionaram um novo mercado, construindo casas em questão de meses. Os artistas e intelectuais insurgiram-se com a necessidade de alertar o público em geral para a alienação desses “paraísos pacíficos”. No fundo, os subúrbios não ofereciam as experiências primárias de qualquer cidade. O quintal era a “lembrança de um prado”. Os subúrbios eram a personificação do “medo existencialista” que se vivia na altura. Havia duas razões fundamentais para condenar os subúrbios, durante os anos 50 e o começo dos anos 60, como símbolo de decadência da vida civilizada: classe e dinheiro. A maioria das pessoas que deixam as cidades para os subúrbios nos anos 50 eram comerciantes, empresários modestos e professores. Eles simbolizavam, os membros da classe média, a rejeição apaixonada do que tem sido o principal rito de passagem do artista americano moderno e intelectual. Com o crescimento das cidades suburbanas, o intelectual, liberal americano passou a ter uma geografia concreta para abrigar o seu “agudo senso de ultraje”. Tem existido por parte de