historia dos cabelos
Por meio do estilo dos fios, por exemplo, é possível descobrir costumes de cada época, de classes sociais ou de grupos definidos, como os hippies, os yuppies e os punks.
A mudança dos penteados fala muito sobre nós, sobre as mudanças na rotina e na visão do mundo. As vezes troca-se de penteado para integrar uma mudança interna.
Quando decidimos mudar a cor ou a textura natural do cabelo, estamos a dizer a todos que aquela mudança tem mais a ver com o que sentimos, pensamos e queremos para nós.
Quando uma mulher corta radicalmente o cabelo ou opta pelo megahair, também esta passando uma mensagem. Vale ressaltar que o mais importante não é o que o cabelo representa, mas sim essa mudança, que apensa depende de cada um para realmente acontecer. "os cabelos não desinibem, não erotizam e nem nos recolocam no mundo se nós não alterarmos as nossas atitudes e a postura além do penteado. Enfim, precisa ser de dentro para fora".
Durante a segunda guerra mundial, por exemplo com a inexistência de salões de beleza, as mulheres precisavam de se adaptar a penteados mais simples. Na mesma época os turbantes ficaram em alta por serem mais práticos e mais baratos que os chapeus. Duas décadas antes os curtos foram muito valorizados porque o figurino da mulher se despojou como um todo.
Na década de vinte as mulheres se emanciparam muito politicamente e começaram a reivindicar um espaço maior na sociedade.
Nos anos setenta surgiram nos salões os secadores portáteis - para salvar a vida das mulheres. Uma década depois passaram a ser disponibilizados no mercado comum.
Em algumas culturas, o cabelo demonstra a posição social, profissional e até mesmo religiosa da pessoa.
Na roma antiga, por exemplo, o cabelo raspado evidenciava inferioridade já que, na época, apenas escravos,