Historia do Virus
Assim, foi uma surpresa a descoberta do vírus, organismos muito menores que a menor das bactérias, nos quais não há membrana plasmática, nem citoplasma, e nem ribossomos, elementos fundamentais para o metabolismo. O virus, de tamanho muito reduzido, nada mais são, normalmente, do que uma coleção de genes empacotados numa capa protéica. Apesar dessa simplicidade, eles se reproduzem e comandam reações metabólica, desde que estejam no interior das células que parasitam. Por volta da década de 30, os cientistas já haviam começado a usar o termo Vírus palavra do latim que significa veneno. Os vírus são muitos pequenos para serem obsevados sob microscópio óptico e não podem ser cultivados fora dos seus hospedeiros, portanto embora já existissem doenças virais as mesmas não puderam ser estudadas antes do século XX. O químico holandês Adolf Mayer mostrou em 1886, que a doença do tabaco era transmissível de uma planta doente para outra planta saudável. Mayer descobriu que a doença era contagiosa: ele conseguia transmitir o mosaico de uma planta para outra borrifando ''suco'' de folhas doentes sobre plantas saudáveis. Mayer procurou, no ''suco'' das plantas doentes, um microorganismo que pudesse ser responsabilizado pela infecção, mas não encontrou nada. Ele levantou a hipótese, então, de que a doença era causada por um tipo de ''bactéria'', porém tão pequena que não podia ser vista ao microscópio. Cerca de dez anos depois, o bacteriologista russo, Dimitri Ivanowsky, testou a hipótese de Mayer, filtrou a seiva de plantas doentes com um filtro de porcelana construído para bactérias, com isso ele esperava encontrar o micróbio preso no filtro, ao contrario descobriu que o agente infeccioso havia passado através dos diminutivos