Historia do sus
"É a arte e a ciência de prevenir a doença, prolongar a vida, promover a saúde e a eficiência física e mental mediante o esforço organizado da comunidade. Abrange o saneamento do meio, o controle das infecções, a educação dos indivíduos nos princípios de higiene pessoal, a organização de serviços médicos e de enfermagem para o diagnóstico precoce e pronto tratamento das doenças e o desenvolvimento de uma estrutura social que assegure a cada indivíduo na sociedade um padrão de vida adequado à manutenção da saúde."
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO
No início, não havia nada. A saúde no Brasil praticamente inexistiu nos tempos de colônia. O pajé, com suas ervas e cantos, curandeiros e os boticários, que viajavam pelo Brasil Colônia, eram as únicas formas de assistência à saúde. Com a chegada da família real portuguesa em 1808, as necessidades da corte forçaram a criação das duas primeiras escolas de medicina do país e foram essas as únicas medidas governamentais até a República. Somente no primeiro governo de Rodrigues Alves (1902-1906) que houve a primeira medida sanitarista no país. O Brasil não tinha nenhum saneamento básico e assim várias doenças graves como varíola, malária, febre amarela e até a peste espalhavam-se facilmente. O presidente então nomeou o médico Oswaldo Cruz para dar um jeito no problema. Numa ação policialesca, o sanitarista convocou 1.500 pessoas para ações que invadiam as casas, queimavam roupas e colchões. Sem nenhum tipo de ação educativa, a população foi ficando cada vez mais indignada. E o auge do conflito foi à instituição de uma vacinação anti-varíola. A população saiu às ruas e iniciou a Revolta da Vacina. Oswaldo Cruz acabou afastado. A forma como foi feita a campanha da vacina, revoltou do mais simples ao mais intelectualizado, pois eles achavam que a vacina era o condutor da moléstia ou da morte. Apesar do fim conflituoso, o sanitarista conseguiu resolver parte dos problemas e colher muitas informações que