historia do sus
As dificuldades do Ministério da Saúde em abandonar sua ação convencional por programas e extrema agilidade do MPAS/INAMPS num momento de recursos abundantes (1985-87), decorrentes dos reflexos do plano Cruzado na arrecadação da Previdência Social, fizeram com que as tenções fossem crescentes. Soma-se, isso, o afastamento tático, por parte do MPAS/INAMPS, da tese da unificação do sistema de saúde em nível federal.
Se não foi possível o estabelecimento de um entendimento mais amplo,formata-se, no interior da Previdência Social,uma nova estratégia que releva os seguintes pontos:
O INAMPS perdeu seu papel de prestador de serviços e torna-se órgão controlador e co-financiador do sistema de saúde.
A prestação de serviços passa a ser efetuada pelos estados e destes, delegadas aos municípios.
O planejamento de descentralizado buscando integração, resolubilidade,regionalização,hierarquização e integralidade de ações de saúde.
A estrutura do INAMPS deve ser relacionada, dando-se, em nível estadual,a fusão das Secretarias com os Escritórios Regionais.
O processo de universalização deve ser tornado mais ágil e eficaz
Com essas estratégia buscava-se um novo padrão de relacionamento do INAMPS com atores sociais relevantes. Assim, o sistema político e a Pesidencia da Republica deveriam buscar novos interlocutores nos estados, o setor privado contratado seria fragilizado pela automoção de seus espaços de negociação e pela ruptura dos tradicionais anéis burocráticos e a rede publica deveria melhorar seu atendimento para aumentar o capital político dos formuladores da estratégia.
A posse dos novos governadores, quase todos eleitos pelo PMDB, determinaria condições políticas favoráveis à superação conflito interinstitucional entre o Ministério da Saúde e Ministério da