Historia do Serenata do Amor
Quem teve a idéia de fazer o bombom foi Henrique Meyerfreund, a partir de uma sugestão de sua cunhada Érika Meyer. A escolha do nome, porém, é uma história à parte. Naquela ocasião, Úrsula, a irmã de Érika, era uma jovem de quinze anos e estava namorando um rapaz muito romântico, Hugo Musso, que costumava fazer longas serenatas com um bandolim sob a janela da moça. Certo dia, quando todos conversavam sobre o melhor nome para aquele produto tão especial, Úrsula sugeriu “Serenata ao Luar”, em homenagem ao namorado. “Luar” porém, já aparecia no nome de outro bombom e, após algumas tentativas, ficou decidido que seria “Serenata de Amor”.
Na década de 1950, o bombom, recheado com uma avelã inteira, era confeccionado manualmente, embora a linha de biscoitos já estivesse mecanizada. Por isso, a produção era pequena, de apenas duzentos quilos, ou dez mil unidades, por dia.
As primeiras alterações a receita e na embalagem do Serenata ocorreram em 1960. Ele deixou de ter a avelã no recheio e, na embalagem, foram impressas imagens da lua e das estrelas unto ao nome, em substituição ao antigo violão.
Na década de 1970, passou a se produzido em linha exclusiva, com fornos e cobrideiras que agilizaram muito a fabricação. Hoje, são produzidas, diariamente, mais de 3,4 milhões de unidades do bombom, que está em segundo lugar entre os produtos mais exportados da Garoto.
Em setembro de 1997, a tradicional receita de castanha de caju deu lugar a uma nova versão do Serenata, com recheio de amendoim. A modificação, porém, não caiu no gosto dos consumidores, em especial dos capixabas, que preferiam o