Historia do porto de santos
O porto exerce um papel fundamental para Santos, é o principal motor econômico da sociedade, com toda sua circulação de mercadorias.
Podemos observar seu desenvolvimento nesses 500 anos, por exemplo, através de suas imagens, seus equipamentos e pelos meios vinculados à atividade portuária.
A princípio o pau-brasil foi a mercadoria mais importante oferecida pela nova colônia, mas essa relação de aproveitamento de recursos pelo extrativismo logo foi substituída pela de plantio do açúcar e mais tarde do café, ganhando complexidade. Já na era moderna, com a industrialização, o porto de Santos assumiu características grandiosas, proporcional à economia da região. O porto passou de abrigo a equipamento indispensável, indutor do desenvolvimento.
Atualmente, numa economia globalizada e com a sociedade dominada pelas comunicações o porto e a cidade precisam se preparar para responder a novos desafios. Esperamos poder contribuir para esse processo por meio de nossos estudos, dos quais esse texto faz parte.
A decadência geral da Capitania atingiu todos os povoados e vilas do litoral, nos séculos XVII e XVIII. Não se tratava de um fato isolado, nesse momento ingleses, franceses e holandeses, que mais rapidamente assimilaram a mentalidade renascentista, superaram Portugal nas artes da navegação, e consequentemente no domínio da política mercantilista, agravado pelo fato de Portugal e Espanha, se manterem alheios aos progressos científicos que agitavam a Europa do século XVII.
Nessa época o porto santista teve pouco movimento e comércio, apesar de ter sido, de 1631 a 1801, o único porto autorizado ao desembarque de sal para o abastecimento da Capitania de São Vicente e vilas do sul do Brasil.
O século XVIII, para Santos, não foi nem um pouco benéfico. A distância que separava seu porto das vilas de mineração, fez com que as exportações praticamente desaparecessem, depois de 1730, se ausentando do porto de Santos mesmo