Historia do papel
Antes da criação do papel, o material mais utilizado para a escrita foi o pergaminho, feito com pele de animais.
Os antigos egípcios utilizavam o talo do papiro. A fabricação era penosa e rudimentar: a medula do talo era cortada em tiras que, por sua vez, eram colocadas transversalmente, umas sobre as outras, formando camadas, e, posteriormente, batidas com pesadas marretas de madeira, resultando numa espessura uniforme e produzindo um suco que colava as tiras entre si.
O PAPEL
Oficialmente, foi fabricado pela primeira vez na China, no ano de 105, por Ts'Ai
Lun, que misturou em uma tina com água fragmentos de casca de amoreira, pedaços de bambu, rami, redes de pescar, roupas usadas e cal, para ajudar no desfibramento. Na pasta formada, era submersa uma fôrma de madeira revestida por um fino tecido de seda, a forma manual, como seria conhecida. A fôrma coberta de pasta era retirada da tina e, com a água escorrendo, deixava sobre a tela uma fina folha, que era removida e estendida sobre uma mesa.
Essa operação era repetida, e as novas folhas eram colocadas sobre as anteriores, separadas por algum material. As folhas, então, eram prensadas para perder mais água, e, posteriormente, colocadas uma a uma em muros aquecidos para a secagem.
A idéia de Ts'Ai Lun, a desintegração de fibras vegetais por fracionamento, a formação da folha retirando a pasta da tina por meio de fôrma manual, procedendo-se ao deságüe e posterior aquecimento para secagem, continua válida até hoje.
SÉCULO VII A XII - A ENTRADA NA EUROPA
A ROTA DO PAPEL:
No século VIII (ano 751), os chineses foram derrotados pelos árabes. Dentre os prisioneiros que caíram nas mãos dos árabes, estavam fabricantes de papel, que, levados à Samarkanda, a mais antiga cidade asiática, transmitiram seus conhecimentos aos árabes. A técnica de fabricar papel evoluiu em um curto
espaço de tempo, com o uso, por exemplo, de amido derivado da farinha de trigo, para a