Historia do panamericano
O rombo descoberto no banco PanAmericano foi o resultado de irregularidades contábeis desde 2006. A maquiagem nos balanços foi tão bem feita, que o mesmo passou pelos olhos de tantas instituições e ainda teve 50% vendido para a Caixa Econômica, que também não encontrou as fraudes.
Eles inflavam o seu balanço por meio do registro de carteiras de créditos vendidas a outras instituições como parte de seu patrimônio, sendo que já pertencia a outros e aumentava o quanto o banco estava valendo. Alem de vender e mostrar que não tinha vendido as carteiras, eles também duplicavam elas para aumentar ainda mais o valor que seria considerado do banco. Quem pertenceu o problema foi o Banco Central quando estava averiguando as carteiras vendidas pelo banco a grandes varejos.
Os executivos que estavam na direção da instituição quando a fraude foi identificada foram demitidos e novos administradores assumiram a mesma, eles descobriram que o rombo era maior de R$ 1,5 bilhão, o que colocava em risco a própria sobrevivência do banco. Sem alternativa, o Panamericano acabou vendido ao BTG Pactual em 31 de janeiro de 2011.
De acordo com o site Transparência e Governança, no balanço consta os seguintes valores para somar o total do rombo causado ao banco: R$ 4,3 bilhões seria a soma de: R$ 1,6 bilhão referente à carteira de crédito insubsistente, R$ 1,7 bilhão referente a passivos não registrados de operações de cessão liquidadas/referenciadas, R$ 500 milhões referentes a irregularidades na constituição de provisões para perdas de crédito; R$ 300 milhões referentes a ajustes de marcação a mercado; e R$ 200 milhões referentes a outros ajustes.
Com um rombo tão grande, todos ficaram pensando como isso não havia sido descoberto antes. O banco sofria auditoria constantemente, tanto interna quanto a externa. Teve uma auditoria bem detalhada três anos antes da descoberta do rombo em 2010, para abertura do seu capital e ainda assim a