Na metade da década de 50 no Bairro Tristeza, havia somente duas escolas "primárias". Neste período os alunos, a partir do 5º ano primário, só poderiam concluir seus estudos no centro da cidade, essa situação dificultava a conclusão do ensino ginasial. Com a evolução social e econômica do bairro, houve necessidade de mais estabelecimentos de ensino, mobilizando centros comunitários. Foi assim que o Secretário de Educação desse período (1955/1957), autorizou o funcionamento do Ginásio, junto a um Grupo Escolar já existente no bairro, com a Portaria Ministerial nº 900 de 30.05.1956. O Ginásio atendia os alunos de toda a zona sul de Porto Alegre. Para pôr em funcionamento o Ginásio, assume a Direção, de 1956 a 1962, a professora Maria Thereza de Jesus Ferreira de Medeiros. O recebimento dos pedidos equivalia a um levantamento estatístico dos interesses e necessidades do bairro. Desde logo verificou-se que havia candidatos para as diferentes séries do ginásio, e não apenas para a primeira série. Feitas as inscrições, processou-se ao Exame de Admissão. Conhecidos os resultados dos exames, constatou-se haverem sido aprovados um total de 79 alunos, formando duas primeiras séries, uma segunda e uma terceira. Em outubro de 1956 houve a mudança de denominação da escola, de Ginásio Estadual da Tristeza para Ginásio Estadual Padre Reus, conforme Decreto nº 7.389/56. Com a Portaria nº 976/57, o estabelecimento recebe a concessão de autorização para funcionamento condicional. A escolha do patrono foi da primeira diretora, devota desse jesuita, que a época, monopolizava bastante a atenção popular. A primeira formatura foi em 1957 com 10 alunos, a segunda turma teve o dobro de formandos, aumentando consideravelmente. Com o Decreto nº 14.547/62, foi alterado novamente a nomenclatura de Ginásio para Colégio, nascendo assim o curso Colegial, sendo que em 1963 funcionou o Científico e no ano seguinte o Clássico. Devido ao aumento da população