Historia do jogo
Para Poletto (2005) o brincar deve ser visto como um meio de se proteger à criança para que esta possa aproveitar ao máximo e ter um adequado desenvolvimento infantil. O autor ressalta que as crianças que têm seus direitos privados para outras atividades, como trabalho e exploração, apresentam uma desenvolvimento infantil comprometido, perdendo consequentemente suas características infantis, sendo que uma delas é o poder da imaginação.
Fontes (2005) aduz que, quando se trabalha ludicamente a imaginação e desejos do educando, o mesmo consegue exprimir seus sentimentos, criando fantasias e recriando realidades a qual ele tenderá a ser o seu protagonista, tornando-se de acordo com Tavares (2010) um cidadão crítico tendo como cerne o um protagonismo ativo.
De acordo com Brougère (1994) apud Poletto (2005) o brinquedo auxilia na manipulação das imagens, das significações simbólicas impregnado culturalmente sem se abdicar de sua especificidade. Com isso, a criança ao contemplar, perpassa a uma simples manipulação e dando consequentemente novas significações. Para a autora, quanto mais ativa for a apropriação deste brinquedo mais forte ela se tornará, fazendo com que o lúdico reforce a eficácia simbólica do brinquedo e/ou brincadeira, sanando demandas afetivas, físicas e sociais da criança e possibilitando a consolidação de sua subjetividade.
Com o capitalismo e a excessiva produção de brinquedos industrializados, faz-se necessário uma melhor investigação quanto à apropriação feita pelas crianças em relação a estes brinquedos, de modo que estas tenham condições de criarem e recriarem novos significados. Não podemos deixar de estimular e valorizar a criatividade destas crianças na criação de seus próprios brinquedos e brincadeiras. Essa valorização poderia ser incentivada e valorizada pelos ambientes com que as crianças interagem diretamente, como por exemplo, as escolas, pois de acordo com Pereira (2008) a redução de