Historia do brasil
Na obra começa fazendo uma analogia sobre o Dia da Pátria, Carnaval e as festas religiosas. Observando que cada momento festivo remete ao grupo ou categoria social que vai do povo ao Estado, passando pela Igreja, numa forma organizatória de um sistema muito preocupado com o “cada qual no seu lugar”.
No Dia da Pátria, é ordenado segundo um eixo hierárquico mais formal, o ritual assume explicitamente tal principio desse modo, há uma nítida separação entre o povo e as autoridades, onde pelo local sacralizado se presta continência as mais altas autoridades constituídas, o povo faz papel de assistente e junto com os soldados prestigia o ato de solidariedade, junto as autoridades e os símbolos nacionais.
No Carnaval, os desfiles das escolas de Samba escapam do eixo da hierarquização cotidiana, sendo os grupos colocados e livre competição, sua ideologia é de comunitas, há lugar para todos os seres, tipos, personagens, categorias e grupos. Forma-se o que pode ser chamado de um campo social aberto, sinal de trégua entre os dominantes e dominados.
Os vestes no Dia da Pátria é o uniforme que torna os homens iguais no nível de sua posição, ou seja ocorre apenas uma mudança de grau que ocupa e não de qualidade entre um tipo e outro.Já no Carnaval a roupagem apropriada é a fantasia que distinguem e revelam,já que cada um é livre para escolher a fantasia que quiser.
Em uma analise precedente permite colocar o Dia da Pátria e os carnavais, como rituais simétricos e inversos no quadro da vida social, é preciso lembrar que o Carnaval termina na Quarta Feira de Cinza com o silencio de uma missa e a parada do Dia da Pátria termina na dispersão informal onde soldados,oficiais retomam seus lugares no universo do mundo diário.
O outro problema diz respeitos as “festas de igrejas” ou “festas de santo”. Tais ritos são em geral iniciados com as missas e terminam com uma festa no adro da