Historia de são luiz gonzaga
As missões jesuíticas se desenvolveram por largo território que atingia Argentina e Paraguai, além do Brasil, criando uma florescente civilização de construtores, escultores, entalhadores, pintores, músicos e outros artesãos, os quais deixaram marcas que hoje perduram nas ruínas da denominada República Guarani. Das trinta reduções jesuíticas existentes, sete se fixaram à margem esquerda do Rio Uruguai depois de 1687, dando origem aos Sete Povos das Missões, em cujos territórios hoje se situam os atuais municípios de São Luiz Gonzaga, São Borja, São João Batista, São Nicolau, São Miguel das Missões e Santo Ângelo. Sobreviveram até 1756, quando guaranis e jesuítas foram expulsos por tropas portuguesas e espanholas por força da nova divisão do território entre as duas nações estabelecida pelo Tratado de Madri de 1750.
Com a expulsão e morte da população indígena local pelos invasores, apesar da heróica resistência liderada pelo chefe guarani Sepé Tiaraju, a região passou por uma fase de abandono e estagnação até o século XIX, quando iniciou o desenvolvimento da atividade agrícola e pecuária, alcançando um momento de progresso que culminou com a emancipação política em 1880.
José Gomes Pinheiro Machado, ao retornar dos seus estudos de Direito em São Paulo, em 1878, se estabeleceu na cidade com banca de advocacia e passou a desenvolver a pecuária na Fazenda Piraju, de propriedade da sua família, muito trabalhando durante a sua carreira política pelo progresso do município.
Dedicando-se apaixonadamente à causa republicana, fundou em São Luiz o primeiro Clube Republicano Riograndense.[6] Mais tarde, já como senador da República pelo Estado