Historia de são gonçalo - rj
Sua população estimada em 2008 é de 982.832 habitantes, sendo a segunda cidade mais populosa do estado, depois da capital. Integra a Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
História
Em 6 de abril de 1579, o nobre Gonçalo Gonçalves recebia do Governador da Capitania do Rio de Janeiro a sesmaria localizada às margens do rio Imboaçu, e teria o dever de construir uma capela e um povoado no período de três anos. Ele construiu uma capela com o santo de sua devoção - São Gonçalo D'Amarante. Contudo, esta data é imprecisa, sendo alvo de debates entre historiadores da cidade.
Presume-se que o local tenha sido onde hoje está a Igreja Matriz de São Gonçalo, no bairro Zé Garoto. A praça Stephanea de Carvalho (popularmente conhecida como Praça do Zé garoto) seria o Marco-Zero da cidade, pois a vila de São Gonçalo existia onde agora está o bairro homônimo.
Nos seus inícios, no século XVI, a região onde está São Gonçalo era habitada pelos índios Tamoios, na região de Itaoca. Seu desmembramento, iniciado no final do século XVI, foi efetuado pelos jesuítas que, no começo do século XVII, instalaram uma fazenda na área conhecida como Colubandê, às margens da atual rodovia RJ-104. A sede da fazenda foi preservada e hoje é sede do batalhão de polícia florestal da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Em 1646, foi alçada à categoria de paróquia, já que, segundo registros da época, a localidade-sede ocupava uma área de 52 km², com aproximadamente seis mil habitantes, sendo transformada em freguesia. Visando a facilidade de comunicação, a sede da sesmaria foi posteriormente transferida para as margens do Rio Imboaçu, onde foi construída uma segunda capela, monumento atualmente restaurado. O conjunto de marcos históricos remanescentes do século XVII inclui a fazenda Nossa Senhora da Boa Esperança, em Ipiíba, e a propriedade do capitão Miguel Frias de Vasconcelos, no Engenho Pequeno. A capela de São João, Porto do Gradim, e a Fazenda da Luz, em Itaoca, são