Historia de granada
A ilha de Granada foi descoberta por Cristóvão Colombo a 15 de agosto de 1498, sendo no entanto dominada pelos índios Caraíbas até à chegada dos Franceses em 1650. A Coroa francesa passou a ter controlo efetivo na ilha a partir de 1672. A Inglaterra viria a expulsar os Franceses em 1762, sendo o domínio britânico sobre Granada formalizado em 1783. O fim do século XVIII ficou marcado pela importação maciça de escravos africanos para a ilha, o que explica a predominância da etnia negra na sociedade contemporânea de Granada. De 1885 a 1958, Granada foi a sede das ilhas Britânicas das Caraíbas, sendo posteriormente membro da Federação das Índias Ocidentais, que acabou em 1962. A 3 de março de 1967, Granada passou a ter um governo próprio, embora associado com a Inglaterra. Em agosto desse ano realizaram-se eleições gerais cujos resultados deram a vitória ao Partido Trabalhista Unido de Granada (GULP), liderado por Eric Gairy. Granada assumiu o estatuto de Estado independente, membro da Commonwealth, a 7 de fevereiro de 1974, data à qual se seguiu um período de instabilidade social e política que viria a estar na base do golpe de Estado levado a cabo pelo Movimento da Joia Nova em 1979, proclamando o Governo Revolucionário Popular (PRG) sob a liderança de Maurice Bishop. Este Governo, apesar da oposição dos governos ocidentais, iniciou um programa de recuperação económica que viria a ser interrompido em outubro de 1983, quando ocorreu um golpe de Estado militar durante o qual Bishop foi assassinado. Poucos dias depois, a 25 de outubro, os Estados Unidos invadiram a ilha, derrotando os golpistas e devolvendo o poder ao representante da Coroa britânica, o governador-geral Sir Paul Scoon. Até à realização de eleições, em dezembro de 1984, que deram a vitória ao Novo Partido Nacional de Herbert Blaize, o país foi governado por um Conselho Governativo encabeçado por Nicholas Braithwaite (por nomeação do governador), que viria a constituir o Congresso