historia de aum motociclista
“Há algum tempo atrás, o pai de um anjo, que não está mais entre nós, com o n° 24 pintado em seu capacete, disse-nos que gastou muito tempo falando de história sobre vocês, mas, para ser honesto, eu nunca prestei muita atenção. Então, como ele era muito cabeça dura, ele me fez conhecer todos vocês, um por um. Ser abraçado e beijado por vocês, como se fosse o próprio filho; vestindo aquelas roupas de couro apertadas, aqueles capacetes coloridos, vocês pareciam realmente durões…
Mas uma vez que as viseiras fumês eram levantadas, vocês tinham olhos bonitos, limpos e cheios de lágrimas; olhos onde você poderia se perder neles, chegar em suas almas e ver que pura elas são.
Tirando suas roupas de couro, e, no final do dia, você veria que eles cresceram como crianças, nada mais que isso… Eles gostam da vida, carnes, cerveja e “tira gosto” e ainda procurando pela mãe, quando as coisas dão errado…
Tem gente que diz que quando montamos em nossas motos, anjos e demônios vão conosco!
Pode ser até verdade, é um tipo de dualismo que faz esse estilo de vida ser tão rico em emoções, que fazem seu coração bater mais rápido, parecendo que vai sair pelo peito a qualquer momento.
Demônios fazem você acelerar, irracionais e violentas aceleradas, na hora que a adrenalina corre direto para seu cérebro e você fica tremendo por vários minutos.
Anjos que carregam com eles a face a as vozes de quem não está mais conosco; vozes da experiência por vezes forjada em ossos quebrados.
Sim é verdade que você pode morrer pilotando uma moto; isso pode acontecer com qualquer um de nós isso machuca, REALMENTE MACHUCA.
Mas nada se compara à quantidade de vida que torna isso em lembranças fantásticas, em “flashes” que duram uma eternidade de risadas, aquelas risadas altas e profundas que vêm do coração, tão altas que fazem o sol brilhar num dia nublado.
Converse com qualquer um de nós, peça-nos para dizer