Historia da súde no df

História
Ainda no ano de inauguração de Brasília, 1960, o médico Henrique Bandeira de Mello elaborou o Plano Médico-Hospitalar, cumprindo determinação do então presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961), para implantar um sistema de saúde para a nova capital brasiliense.

Quase 20 anos depois, em 1978, foi criado o Instituto de Saúde do Distrito Federal (ISDF), na época responsável por exames de diagnóstico de doenças transmissíveis, controle de qualidade do sangue, entre outras atribuições. Em parceria com a Fundação Hospitalar do DF, que coordena a rede de hospitais e centros de saúde do estado, colocou em prática projeto relativo à avaliação e controle de doenças sexualmente transmissíveis.

O trabalho realizado pelo ISDF serviu de exemplo e foi oficializado pela Secretaria de Saúde em 1985. Na mesma época, a hematologista e hemoterapeuta Mariza Rodrigues Naves e Ribeiro idealizou o Sistema de Sangue e Hemoderivados para o Distrito Federal. Em dezembro de 1983, o Hemocentro de Brasília ganhou sede própria, inaugurada em 18 de dezembro de 1984. Sete anos depois, em 1991, o hemocentro tornou-se Fundação e, em 1993, teve seu estatuto aprovado. Inicialmente, suas atividades eram desenvolvidas com base no Programa Nacional de Sangue do Ministério da Saúde (Pró-Sangue). O controle total do sangue coletado pela rede hospitalar pública foi assumido gradativamente.

Em trabalho conjunto com os bancos de sangue da rede hospitalar, estabeleceu-se uma política de sangue e hemoderivados para o DF baseada na universalização dos doadores, controle de qualidade, treinamento de recursos humanos, troca de sangue entre as unidades, manutenção de estoque estratégico, recolhimento de sangue descartável, produção de componentes do sangue e hemoderivados, informatização do sistema e outros.

Para eliminar a figura de doador comercial e incentivar a doação voluntária anônima, a Secretaria de Saúde proibiu a compra de sangue em todo o DF. Por meio de convênios, proporcionou