Historia da sociologia
Ano de 1889. Proclamação da República. O ideal republicano era latente entre os que assumiram o poder, o sentimento de republicanismo e a necessidade de disseminar no país uma nova idéia de nação, marcam o primeiro período da análise.Em 1891, pela primeira vez no Brasil é proposta na Reforma Benjamim Constant, a disciplina de Sociologia no ensino “secundário”. O Brasil, ainda sob governo provisório, visava implementar a laicização dos currículos de todos os níveis escolares, e ainda, a constituição da identidade do “ensino secundário” como momento de formação básica geral dos adolescentes. A Sociologia surge neste momento não só como disciplina indispensável a esses interesses, mas também como uma das disciplinas obrigatórias e responsáveis pela preparação de advogados, médicos, engenheiros, arquitetos (cursos intitulados complementares) e professores (curso normal). A implantação da Sociologia nesse período fundamentava-se pela crença em seu pensamento renovador por parte daqueles que eram os responsáveis pelos projetos pedagógicos nacionais, e também pela convicção, por parte daqueles que lutaram pela sua institucionalização de que tanto a Sociologia quanto a Filosofia teriam muito a contribuir para o desenvolvimento em seus jovens estudantes de um novo ideal de nação, de progresso, de capacidade de interpretação e intervenção em sua própria realidade, do pensamento crítico e da individuação.
2ª Parte - Ausência da Sociologia como disciplina obrigátoria (1949-1971)
O segundo período tem suas configurações determinadas pelo regime ditatorial que se inicia com a decretação do Estado Novo em 1937, e pelo autoritarismo militar instaurado pelo golpe de 1964. Em 1941 a Reforma Capanema retira a obrigatoriedade da Sociologia nos cursos secundários, afora o curso normal. Fato que demarca o início do segundo período.
Assim, tanto na ditadura Vargas quanto na ditadura militar, foram