Historia da Rihappy
Ricardo Sayon era repreendido pelo pai toda vez que tentava ganhar uns trocados. Uma de suas brincadeiras prediletas era guardar carros na região de Pinheiros, onde morava. “Apesar de ser filho de comerciante libanês, ele não queria que nos preocupássemos com dinheiro”, conta. “Achava que o mundo se tornaria comunista e a única coisa que nos restaria seria o conhecimento.” Sayon tinha tudo para atender aos anseios do pai. Cursou medicina na USP de Ribeirão Preto e, em 1978, já pediatra, voltou a São Paulo para trabalhar no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas. Lá realizou pesquisas, clinicou e deu aulas. Também foi funcionário da Secretaria Estadual da Saúde e do Hospital Sabará, referência em pediatria na capital. Manteve um consultório próprio onde cobrava o equivalente hoje a 500 reais pela consulta. Mas largou a carreira promissora e — “acidentalmente”, como costuma dizer — criou a maior rede de lojas de brinquedos do Brasil, a Ri Happy. Um sucesso que o pai de Sayon, morto em 1992, não viu. “Na verdade, acho que ele ficaria muito bravo se soubesse o que fiz com minha profissão”, diz o empresário.
São Paulo – Um médico pediatra, um técnico de informática e uma professora transformaram quatro lojas quase falidas na rede de lojas de brinquedos RiHappy. Criada por Ricardo Sayon, para ocupar um imóvel, a rede de brinquedos deu, por muito tempo, prejuízos. Sayon contou sua história hoje no evento Day 1, da Endeavor, em São Paulo, com transmissão em EXAME.com.
Depois de problemas no imóvel, Sayon deu à mulher a tarefa de abrir um negócio ali. “Como bom pediatra, ela me perguntou o que fazer e disse para vender brinquedo, chupeta, sei lá”, conta. Já com prejuízo, juntou-se ao amigo que era técnico de informática que sugeriu abrir mais unidades para recuperar os resultados. “Abrimos duas, continuou dando prejuízo. Abriu três, quatro e continuou dando prejuízo. Tentamos vender e ninguém quis comprar. Tentamos dar e ninguém