Historia da química analitica
Análise gravimétrica
Nas últimas décadas do século XVIII e o começo do XIX a análise química dos compostos, minerais, orgânicos e biológicos, desenvolveu-se e ampliou-se consideràvelmente.
Os métodos que usavam a balança (métodos gravimétricos) sofreram pronunciado refinamento desde a época de Lavoisier.
A balança, por sua vez, normalmente construida por exímios artesãos, sob encomenda, sofreu grande aperfeiçoamento e a partir de 1850 já era comercializada por várias firmas.
A parte quantitativa da análise foi aperfeiçoada graças aos esforços de químicos de vários países da Europa.
Na Alemanha destacou-se Martin Heinrich Klaproth (1743-1817), contemporâneo de Lavoisier, cuja preocupação principal era seguir uma metodologia analítica rigorosamente científica na determinação da proporção dos componentes nos compostos.
Para isto adotou técnicas e métodos analíticos que levaram a resultados mais rigorosos que os obtidos normalmente pelos outros químicos e suscitaram a descoberta de novos elementos.
Na análise percentual de compostos minerais, por exemplo, mostrou que muitas vezes o valor que deixava de ser considerado para totalizar 100 poderia ser atribuido a novas substâncias.
Assim, foi levado a descobrir algumas "terras": oxidos de zirconio, uranio, telurio e titanio.
Estas sómente muitos anos mais tarde forneceram os respectivos elementos obtidos por outros químicos usando métodos de redução.
Na França, Louis Nicolas Vauquelin (1763 - 1829), muito ligado a Fourcroy, trabalhava com compostos orgânicos e com análise de compostos inorgânicos.
Embora seus métodos não fossem tão rigorosos como os de Klaproth descobriu o metal cromo e uma "terra", a glicinia ou berilia, cujo metal só foi isolado muitos anos mais tarde.
Na Inglaterra, William Hyde Wollaston (1766 - 1828), um médico versado em física e química, dedicou-se ao estudo das propriedades da platina, metal já conhecido desde 1750.
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