Historia da publicidade e propaganda
Prof. Evandro José
O fim da Idade Média está relacionado a grandes transformações como: • a queda de Constantinopla e o fim do Império Romano do Oriente em 1453; • a ascensão das monarquias nacionais europeias; • o início da recuperação demográfica e econômica após a Peste Negra; • os Descobrimentos Marítimos; • o movimento de redescoberta da cultura clássica, por volta do século XV; • a Reforma Protestante, a partir de 1517.
O homem, a rigor, sempre consumiu. No entanto, ao longo de grande parte da história, o ato de consumir esteve harmonicamente compassado com aquilo que o homem dispunha no meio natural e com aquilo que ele produzia para sua subsistência e de sua família.
Roupa era simplesmente roupa, comida era apenas comida, e carroça era só uma carroça. Porém, com o desenvolvimento industrial e o surgimento de uma sociedade de consumo fomentada pela necessidade de expansão voraz do capitalismo, a necessidade humana básica, elementar, já não era suficiente para manter os níveis desejáveis de crescimento industrial.
A partir de então, ampliava-se exponencialmente a necessidade de se utilizar um mecanismo mercadológico que pudesse aumentar as vendas, expandir mercados – a publicidade, e agora não mais para satisfazer necessidades elementares, mas embebidas em sonhos, fantasias, magia, e que de alguma maneira criasse um ambiente simbólico que superasse o produto em si.
MARCA !
O Capitalismo dos séculos XVIII e XIX era um sistema de mercados basicamente concorrenciais, em que os diferentes capitais individuais eram obrigados a aceitar níveis de preços e salários, determinados segundo um modo de auto-regulação pelo próprio mercado, o que tornava possível a existência do Estado Liberal, não intervencionista, ocupado exclusivamente com as suas funções clássicas de manutenção da ordem e das condições gerais externas necessárias ao processo de acumulação do capital, sem interferir diretamente sobre esta